Se você for um leitor bastante eficiente – digamos que leia 30 livros por ano – conseguirá ler uma fração muito pequena, diminuta, deste amontoado. Em 80 anos terá lido 2400 livros – 0,08% dos 3 milhões já publicados. Atenção: é menos que a décima parte de 1%. E quando você estiver com 80 anos, este número de 3 milhões já terá crescido muito.
Como escolher, entretanto, um bom livro para levar para casa? Qual o crivo? Se é uma narração, como escolher uma em detrimento de outra? Se é um texto dissertativo, como avaliar?
Certamente que a escolha do que vamos ler deve levar em consideração a qualidade do conteúdo e a reputação dos autores. É preciso saber observar se há bons argumentos, numa estrutura argumentativa clara, bem expressa e consistente. Também há prazer em ler um texto, uma história, bem escrita, que consegue se comunicar com os leitores e combinar estilo, fluência, beleza e respeito à norma culta. Obras com linguagem mais rebuscada têm seu espaço e seu público, que é mais segmentado.
Com base nisso, as duas próximas postagens no blog apresentarão breves reviews de dois livros que ajudam a responder estas (e outras) perguntas.
Daqui a 15 dias falo um pouco sobre Lit!: Um guia cristão para leitura de livros.
Imagem: Flickr.
0 comments:
Postar um comentário